E agora?
E agora? O corpo mudou. Os movimentos são limitados e a sensibilidade apesar de existir, não é mais a mesma. As sensações são outras.
Como seria o sexo dali pra frente? Sexo casual nem passava pela minha cabeça. Aquela famosa "rapidinha" ficou no passado. Até porque, depois da lesão, nada é rápido, até pra me vestir levo mais tempo. Mas tudo bem. Senti que a solução seria me entregar totalmente e confiar no parceiro. Precisaria descobrir novamente meu corpo e saber como ele funcionaria após a lesão.
Quando comecei a namorar fiquei um tanto nervosa. Seria a primeira vez, pela segunda vez. Mas apesar dos medos e inseguranças me sentia tão à vontade com meu namorado, que me senti tranqüila. Quando o clima começou a esquentar não sabia se dava atenção as minhas neuras ou me deixava levar pelas sensações e estímulos do meu corpo. Mas os carinhos e beijos foram se tornando cada vez mais intensos, e comecei a ficar tão envolvida com aquele momento que as preocupações foram sumindo, e a entrega foi total. Os corpos se tornaram um só, se movimentando no mesmo ritmo e a falta de movimentos passou desapercebida.
Foi um dos momentos mais importantes pra mim, pois pude perceber que ainda tinha desejo e era desejada. E que mesmo de uma forma diferente podia ter prazer.
Quando há entrega, tudo é possível.
Belo texto… vibrante, corajoso e delicado. Beijos
Obrigada Jairo! Bjs, Cris.
lindo !!! elegante !!! sensível !!!
Beijos !!!
Valeu Ju! Bjs, Cris.
Cris continua a escrever assim, eu adoro, beijos quero mais
Lindo texto.Bjos
Cris, adoro seus textos. São pessoais e sensíveis. Acredito que você consegue chegar em muitas pessoas que tb têm dúvidas e querem trocar ideias sobre isso.
Acho que quando a gente se entrega e encontra uma pessoa com os mesmos sentimentos, tudo fica mais simples e com isso, mais feliz. 
Oi Jaqueline, obrigada! Mas as vezes acho que é pessoal de mais. Mas se consigo chegar nas pessoas, então tá bom! E sim, quando há entrega do dois lados tudo fica mais fácil. Bjs, Cris.
Adorei os artigos deste site!
Não sou cadeirante, mas é muito bom ver as coisas de outra perspectiva, e sair da ignorância. Estou indo viajar e nunca tinha pensado sobre como os cadeirantes fazem para viajar, ter acesso aos locais, etc…
Parabéns pelo seu texto. Gostei muito de ler.
Abraços,
Fabiana
Oi Fabiana, que bom que gostou!!! Bjs, Cris.